Nunca fui muito fã de melão. Sempre achei uma fruta meio sem gosto. Aquela coisa que você come só por comer, porque está ali em cima da mesa. Suco de melão então, parece água suja com açúcar, não tem sabor nenhum. É por essas e outras, que eu sempre imaginei que se um dia inventassem um sorvete de melão, seria uma das coisas mais sem graça do mundo, praticamente um picolé de chuchu. Mas eu estava enganado...
Não é que os coreanos (quem diria?! Aqueles mesmos que comem cachorro, polvo vivo e outras bizarrices) conseguiram inventar um ultra-delicioso picolé de melão! O nome do negócio é Melona.
Conheci a iguaria há cerca de um mês atrás, em uma das minhas andanças pelo bairro da Liberdade. O que mais me motivou a experimentar o quitute, além do nome tosco e da embalagem impactante, foi que a cada 10 pessoas que circulavam pelo bairro nipônico, 8 estavam devorando uma Melona. As outras duas estavam vendendo Melona. Na Liberdade você encontra Melona pra comprar em tudo quanto é lugar, até em lojas de cosméticos e eletroeletrônicos. Para se ter uma idéia da popularidade do sorvete, quando eu fui jogar meu papel de Melona na lixeira, me deparei com uma imensidão de papeizinhos verdes. Isso mesmo, quase 90% do lixo era formado por embalagens de Melona.
E não é à toa. O bagulho é bom mesmo! Uma explosão de sabores, em formato de paralelepípedo, só com cantos retos. Denso e bem docinho, sem ser muito enjoativo. É claro que vai um pouco de leite condensado, pois só melão não seria capaz de fazer um picolé tão gostoso.
Melona também está disponível nos sabores morango e banana. Mas eu optei por experimentar o tradicional, por ser o mais popular e o carro chefe da marca. Mesmo porque o nome é Melona, e não Morangona, tampouco Bananona.
Eu recomendo. Apesar do preço salgado (R$3,50), vale muito a pena experimentar este doce.
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