terça-feira, 9 de setembro de 2008

Fazer Amor de Madrugada

Já faz um tempo, deve ter sido lá pra 2003, eu estava assistindo o “Programa SuperPop com Luciana Gimenez”. Eis que me deparo com um daqueles debates que eles costumam promover por lá, que no caso desse dia específico, tinha como tema “A Prostituição”. Os debates do SuperPop, você sabe como é... Eles chamam alguns especialistas em conhecimentos gerais como umas Mallandrinhas e uns ex-Big Brothers, o Padre Quevedo e um pastor evangélico (para que haja alguma discussão calorosa), o Frank Aguiar, além de pessoas relacionadas ao tema da noite, naquele caso, prostitutas (que estavam devidamente mascaradas para não serem reconhecidas). Tudo isso, sob a moderação da perspicaz Luciana.



O tempo do programa sempre acaba estourando no meio do debate, e os créditos sobem na tela antes que se possa tirar qualquer conclusão sobre o assunto em pauta. Quer dizer, os telespectadores sempre tiram as mesmas conclusões, ou que perderam tempo, ou que conseguiram “emburrecer” um bocadinho. Mas naquele dia em especial, houve tempo para que se pudesse ouvir uma frase interessante, digna de reflexão, vinda da boca de uma das putas. A mesma boca que ela usa para........ Bom, vamos ao que interessa.



Ao ser questionada por Luciana Gimenez, uma garota de programa que tinha namorado, soltou a seguinte pérola: “É diferente, Luciana... Com meus clientes, eu faço sexo. Com meu namorado, eu faço amor!”.



A platéia do auditório, como não poderia deixar de ser, foi ao delírio. Ouviu-se pelo menos uns 40 segundos de palmas e gritinhos estridentes. E eu, no sofá, no auge dos meus 15 ou 16 anos fiquei refletindo. Nunca tinha parado para pensar como essa expressão era tola: “Fazer Amor”. Tenha dó. Pra mim, só quem faz Amor são os funcionários da fábrica de paçoquinha.





Um comentário:

renato santoliquido disse...

Gênio,

Até ontem eu não sabia o que era o Amor.